quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

CRIADA COMUNIDADE DE ESTADOS DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE SEM A PRESENÇA DOS EUA E CANADÁ


CONFIRA POR TELESUL


Cúpula consolida integração e cria nova institucionalidade para a região
Adital -
A Declaração de Cancún, resultado da Cúpula de Unidade da América Latina e do Caribe, estabeleceu como pontos centrais afiançar a integração e promover uma nova institucionalidade para a região, como a consolidação de um novo organismo distinto da Organização de Estados Americanos (OEA). Durante a última jornada da Cúpula de Unidade da América Latina e do Caribe, acordou-se a realização de dois novos encontros de chefes de Estado, um em 2011, na Venezuela, e outro no Chile, no ano de 2010, a fim de continuar as consultas e visualizar o nome definitivo que terá o novo mecanismo de integração.
O mandatário cubano Raúl Castro considerou que as condições para a constituição deste organismo estão dadas "para avançar com rapidez até a constituição de uma organização regional puramente latino-americana e caribenha".
"Cuba considera que a declaração que se propõe sobre este tema é positiva, contém os elementos necessários para abrir um período de trabalho e preparação. Nossa aspiração é que se elabore o documento constitutivo do novo organismo com eficiências e agilidade para poder aprová-lo na próxima cúpula", acrescentou Castro. O debilitamento de instituições como a OEA, ante a força que cobraram iniciativas regionais como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) e a União de Nações Sul-americanas (Unasul), motivaram os países latino-americanos e caribenhos a projetar a criação de uma nova organização que agrupe todas as nações da região, sem a presença hegemônica dos Estados Unidos.
O dignitário cubano também agradeceu o apoio oferecido a Cuba pelos países que assistiram à Cúpula de Unidade e o rechaço ao criminoso bloqueio econômico que os Estados Unidos mantêm contra a ilha por mais de cinco décadas.
Por sua vez, o presidente mexicano e anfitrião do encontro, Felipe Calderón, destacou a importância de fortalecer a identidade e unidade na região e de avançar este mecanismo de integração regional "para a promoção de nosso desenvolvimento sustentável".
A Declaração da Cúpula de Unidade, mediante a qual se criam as bases para a formação de uma nova entidade de países da América Latina e do Caribe, assim como a Declaração de Cancún, que considera os compromissos conjuntos em matéria de economia, segurança, migração, desenvolvimento social e, inclusive, perante desastres naturais, foram os dois textos principais que os presidentes da região acordaram.


Ajuda ao Haiti e solidariedade com Argentina

No encontro, que se finalizou nesta terça-feira, os chefes de Estado acordaram outorgar de maneira imediata a quantidade de 25 milhões de dólares ao governo do Haiti para a reconstrução da nação caribenha depois do terremoto sofrido no passado 12 de janeiro.
De igual forma, os mandatários respaldaram de maneira absoluta o reclamo argentino de soberania sobre as Ilhas Malvinas e concordaram em uma condenação à decisão britânica de iniciar as tarefas de exploração de hidrocarbonetos na zona.
A presidente argentina Cristina Fernández ressaltou a importância do apoio à legitimidade dos reclamos argentinos sobre as Ilhas Malvinas por parte de todos os participantes da XXI Cúpula do Grupo Río e condenou "o comportamento das grandes potências do mundo que descumprem sistematicamente as resoluções da ONU e estabelecem um ‘dobro standard’ ao exigir das nações menos poderosas o cumprimento irrestrito das determinações desse organismo multilateral".
Está previsto que o chanceler argentino, Jorge Taiana, irá se reunir com o secretário geral das Nações de Unidas, Ban Ki Moon, para lhe oferecer informação relativa ao questionamento que Argentina realiza a respeito das ações do governo da Grã-Bretanha.


A notícia é da Agência Bolivariana de Notícias























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